Se você está procurando por uma opção de investimento de longo prazo que pague dividendos regulares, os fundos imobiliários podem ser uma boa opção. Neste artigo, vamos explicar o que são fundos imobiliários e como investir em um fundo imobiliário que pode pagar 1,5% ao mês.
O que é um fundo imobiliário?
Um fundo imobiliário é um tipo de investimento coletivo em que várias pessoas investem juntas em um portfólio de imóveis. Os investidores compram cotas do fundo e, em troca, recebem dividendos proporcionais aos rendimentos gerados pelo portfólio imobiliário.
Os fundos imobiliários são regulados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e devem distribuir pelo menos 95% dos lucros aos investidores. Isso significa que eles oferecem uma renda passiva regular, o que pode ser uma opção atraente para quem busca uma fonte de renda extra.
Como funcionam os fundos imobiliários que pagam mais de 1,0% ao mês?
Os fundos imobiliários que pagam mais de 1,0% ao mês geralmente são fundos de papel, ou seja, investem em títulos de crédito imobiliário. Esses títulos são emitidos por instituições financeiras para financiar a construção ou aquisição de imóveis.
Ao investir em um fundo de papel, o investidor está emprestando dinheiro para as instituições financeiras, que pagam juros sobre o empréstimo. Como o risco de crédito é relativamente baixo, os juros oferecidos por esses títulos são geralmente mais altos do que os juros de outros investimentos de renda fixa, como CDBs e títulos públicos.
Os fundos de papel também costumam ter uma gestão mais simples do que os fundos imobiliários que investem diretamente em imóveis. Isso porque os gestores não precisam se preocupar com a administração de imóveis, como manutenção e locação.
No entanto, é importante lembrar que, como todo investimento, os fundos imobiliários têm riscos. Os títulos de crédito imobiliário podem sofrer inadimplência ou desvalorização, o que pode afetar o desempenho do fundo.
Como investir em um fundo imobiliário que pode pagar 1,5% ao mês?
Para investir em um fundo imobiliário, o primeiro passo é escolher um fundo que se encaixe no seu perfil de investimento. É importante avaliar o histórico de rentabilidade do fundo, a qualidade dos imóveis ou títulos em que ele investe, a taxa de administração e outros custos associados.
Uma vez escolhido o fundo, o investidor pode comprar cotas por meio de uma corretora de valores. É importante lembrar que os fundos imobiliários são negociados na Bolsa de Valores e, portanto, estão sujeitos à volatilidade do mercado.
Antes de investir, é recomendável que o investidor faça uma análise cuidadosa da sua situação financeira e dos seus objetivos de investimento. Os fundos imobiliários podem ser uma opção de investimento de longo prazo e, portanto, é importante ter uma estratégia clara e uma visão de longo prazo.
Além disso, é importante lembrar que os fundos imobiliários têm custos associados, como a taxa de administração e a taxa de performance, que podem afetar o rendimento do investimento. É importante avaliar esses custos antes de investir e levar em consideração o impacto que eles terão no retorno do investimento.
Um fundo imobiliário que pode render 1,5% ao mês nos próximos 12 meses:
Se você está em busca de opções de investimento no mercado imobiliário, o Valora CRI CDI (VGIR11) é um fundo de recebíveis imobiliários que pode ser uma alternativa interessante. Neste artigo, vamos apresentar as principais características deste fundo e analisar sua carteira de CRIs.
Sobre o Fundo
O Valora CRI CDI (VGIR11) tem como objetivo gerar rendimentos e ganhos de capital para seus cotistas por meio de investimentos preponderantemente em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs). A gestão do fundo é realizada pela Valora Investimentos e a administração pelo BTG Pactual, duas empresas com ampla experiência no setor financeiro e imobiliário.
Carteira de CRIs
A carteira do VGIR11 é composta por 43 CRIs, todos adimplentes com suas obrigações. As operações residenciais são predominantes na carteira (94,3%), mas também há investimentos nos segmentos de shoppings (2,1%), logísticos (2,9%) e escritórios (0,1%). Além disso, há uma pequena alocação no segmento hospitalar (0,63%) por meio do investimento em um CRI da Rede D’Or.
Embora as operações residenciais possam ter um perfil um pouco mais arriscado em relação a outras alternativas, a carteira do VGIR11 conta com boas garantias na maioria dos casos, como a alienação fiduciária de terrenos/imóveis líquidos e de cotas de SPEs detidas pelas incorporadoras.
Garantias e LTV
Apenas 18,4% das operações do VGIR11 não contam com garantias reais, enquanto o Loan-To-Value (LTV) médio ponderado da outra parcela da carteira está em torno de 52%. Isso significa que o valor do saldo devedor dos recebíveis é, em média, metade do valor atribuído aos ativos dados em garantia nas operações, proporcionando uma maior segurança aos cotistas.
Portanto, o Valora CRI CDI (VGIR11) é um fundo de investimento imobiliário com uma carteira de CRIs concentrada em operações residenciais, mas com alocações em outros segmentos. Embora a carteira seja um pouco concentrada em alguns riscos, os CRIs contam com garantias reais na maioria dos casos, proporcionando uma maior segurança aos cotistas.
Com uma taxa de gestão, administração e escrituração de 1,06% ao ano e uma taxa de performance de 20% sobre os rendimentos que excederem 100% do CDI, o VGIR apresenta custos condizentes com o praticado no mercado. Além disso, as taxas médias dos CRIs da carteira são atrativas frente ao risco e à duration do fundo.
Em resumo, o Valora CRI CDI (VGIR11) é uma opção interessante para quem busca exposição ao mercado imobiliário por meio de CRIs. Vale destacar que, como todo investimento, este fundo apresenta riscos e é importante realizar uma análise criteriosa antes de tomar a decisão de investir.